Livros · Podcast Literário

#5 Projeto de Leitura – “Alice no país das Maravilhas” (Semana 6 – Final) + podcast

Depois de quase 1 mês lendo “Alice no País das Maravilhas”, chegamos nos últimos capítulos e no final do projeto de leitura. Agradeço a todos que participaram e, mesmo não lendo o livro nesse momento, acompanharam a nossa evolução de leitura. Gostei muito de aprender mais e de compartilhar as minhas impressões desse clássico que segue vivo e atual em pleno 2019.

Projeto de Leitura _Alice no País das Maravilhas Episódio #1

Abaixo os links para ouvir o podcast:

|Spotify| |Spreaker| |Youtube|

Como lembrança, criei um Marca Página com um trecho que resume bem a jornada da personagem Alice. Ela que, a partir de uma viagem para o País das Maravilhas, amadureceu e se tornou uma criança mais decidida e conhecedora de si mesma.

Link para o download do Marca Página:

|PDF (Impressão)|

|PNG|

Marca Página - Alice

Referências do episódio:

Livro “Alice no País das Maravilhas” – Edição Comentada e Ilustrada (Zahar):
https://amzn.to/2IaWvoY

FRANCO, Claudio de Paiva. Por uma abordagem complexa de leitura. In: TAVARES, K.; BECHER, S.; FRANCO, C. (Orgs.). Ensino de Leitura: fundamentos, práticas e reflexões para professores da era digital. Rio de Janeiro: Faculdade de Letras da UFRJ, 2011. p.26-48.
Disponível em: http://www.claudiofranco.com.br/textos/ebook_leitura.pdf

grupo facebook

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Até a próxima! 😉

Agnes

 

 

Livros · Podcast Literário · Projetos

#2 Projeto de Leitura – “Alice no país das Maravilhas” (Semana 2) + podcast

Já estamos na 2 semana de discussão do nosso Projeto de Leitura – lendo “Alice no País das Maravilhas”. Se você ainda não sabe sobre o projeto, clique aqui.

E se ainda não ouviu o primeiro episódio, seguem os links:

Spotify:

https://open.spotify.com/episode/54R0nIH2wf4y5xlXehBUaB

Spreaker:

Nesse segundo episódio, vamos conversar sobre mais dois capítulos (3 e 4):
Cópia de Estudos Literáios
Spotify:
Spreaker: 
Se você gostou de ouvir esse podcast e tem interesse em estudar mais sobre a Critica Literária, participe do nosso grupo:

Referências do episódio:

Artigo: ALICE NO PAÍS DO INCONSCIENTE: UMA ANÁLISE NO ENTREMEIO DA
PSICANÁLISE COM A LITERATURA INFANTIL de Maurício Eugênio MALISKA e
Renata Corbetta TAVARES – Acesso em:

http://linguagem.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/eventos/seminario/anais%201/Mauricio_Maliska_Renta_Tavares.pdf

Livro “Alice no País das Maravilhas” – Edição Comentada e Ilustrada (Zahar):
https://amzn.to/2IaWvoY

Faço parte do programa de afiliados da Amazon: comprando os livros através dos links, uma porcentagem da venda é direcionada para a manutenção do Podcast e do Grupo de Estudos. Você não paga nada a mais por isso e ajuda a continuar com essa iniciativa. Obrigada! 🙂

 

Até a próxima!
Agnes 🙂
Livros · Podcast Literário · Projetos

Projeto de Leitura – Alice no País das Maravilhas (Semana 1) + Podcast

Já chegamos na semana de discussão dos primeiros capítulos do Projeto de Leitura do livro “Alice no país das Maravilhas” (de 10/04 a 19/04). Se você ainda não viu o post anterior que fala sobre o Projeto, clique aqui.

Projeto de Leitura _Alice no país das maravilhas_ Cronograma

Para a discussão dessa primeira semana de leitura, resolvi criar um podcast (arquivo em áudio), para trocarmos mais informações sobre o livro. Segue abaixo o link para escutar minhas impressões de leitura:

Spotify:

https://open.spotify.com/episode/54R0nIH2wf4y5xlXehBUaB?si=h9flnszdR3anbZfoc-kvnw

Spreaker (2ºopção):

https://www.spreaker.com/user/estudosliterarios/1-projeto-alice-no-pais-das-maravilhas-s

Download do arquivo em mp3 –  clique aqui

Nesse primeiro episódio, vamos conversar sobre o livro “Alice no País das Maravilhas”. Como essa leitura está fazendo parte de um projeto, a cada episódio conversaremos sobre 2 capítulos e mais sobre o autor, contexto histórico, social, simbologia, entre outros.

O podcast “Estudos Literários” nasceu do Grupo de Estudos sobre Critica Literária no Facebook. Nele, aprofundamos os estudos ligados aos elementos narrativos e a Literatura, buscando sempre referências em artigos, livros e análises com fundamentação teórica.

Se você gostou de ouvir esse podcast e tem interesse em estudar mais sobre a Critica Literária, participe do nosso grupo:

https://www.facebook.com/groups/2246055592120829/

Referências do episódio:

Artigo “Quando a insensatez é a base de tudo- Gênero Nonsense” por Marcio Renato dos Santos in: http://www.candido.bpp.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1168

Livro “Alice no País das Maravilhas” – Edição Comentada e Ilustrada (Zahar):
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Até a próxima!

Agnes 🙂

Livros · Projetos

Projeto de Leitura – Lendo “Alice no País das Maravilhas”

No mês passado a leitura de “Alice no País das Maravilhas” com certeza entrará para as melhores do ano. Por ser um livro com várias camadas e mensagens tanto para o público adulto, como infantil, resolvi criar um projeto de leitura para aprofundarmos algumas questões sobre o livro (símbolos, narrativa, personagens, etc). No Grupo do Facebook – Estudos Literários já tivemos alguns comentários sobre o início da leitura e acredito que a troca de experiências seja um passo imprescindível para aprendermos mais sobre o que está por trás do livro (contexto histórico, narrativa, social, etc). Se você tiver interesse em participar desse projeto, segue o link para o grupo:

https://www.facebook.com/groups/2246055592120829/

grupo facebook

Vou deixar aqui também o cronograma de leitura. Lá no grupo já compartilhei alguns textos de apoio (artigos acadêmicos, da web, vídeos) sobre o livro e dia 19/04 teremos o post de discussão dos dois primeiros capítulos. Se você ainda não leu, ou já leu e quer acompanhar a nossa discussão é só acessar o grupo. 🙂

Projeto de Leitura _Alice no país das maravilhas_ Cronograma

Até a próxima!

Agnes

Literatura Inglesa · Livros

{Resenha} Frankenstein – Mary Shelley “O barro inanimado” #projetolendoclássicos

“O Senhor Deus formou, pois o homem do barro da terra” (Gênesis 2,7)

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Por Agnes Cássia

Frankenstein evoca críticas e questões filosóficas acerca da criação e os limites do ser humano em desafiar as leis da natureza e divinas no século XIX, em plena ascensão das ciências e da tecnologia. Uma ficção científica que dialoga com a ambição do homem pelo conhecimento.

Sobre o autor:

Mary Shelly (1797-1851) foi uma escritora inglesa, filha da escritora Mary Wollstonecraft e do filósofo William Godwin.

A ideia de criar Frankenstein partiu de uma noite de verão em 1816 quando estava com os escritores Lord Byron, John William Polidori e Claire Clairmont na Suíça. Juntos, os escritores resolveram criar histórias de cunho sobrenatural, despertando em Mary Shelley o anseio de criar algo novo e assustador.

Além de Frankenstein, Mary Shelley publicou The last man (1826); Lodore (1835), entre outros.

Mary Shelley

“A filosofia natural é o gênio que controlou o meu destino.” (pg 55)  

Frankenstein, escrito em 1818, é um romance que explora tradições orais, com múltiplas perspectivas através de cartas trocadas primeiramente por Robert Walson a sua irmã, Margareth, logo Victor Frankenstein assume a narrativa em 1º pessoa, posteriormente a Criatura, retornando a visão de Robert Walson, no final. Mary Shelley utiliza esse recurso comum no século XIX, pois, na época do Gótico na Inglaterra, as narrativas baseavam-se no relato de fatos sobrenaturais, para instigar o suspense e a imaginação da sociedade.

“Ninguém, a não ser aqueles que as tenham experimentado, pode compreender as seduções da ciência.” (pg 66)

A dialética em torno da narrativa traz questionamentos sobre os avanços científicos e tecnológicos no início do século XIX e os efeitos desastrosos de querer ser Deus. Mary Shelley, de maneira magistral, narra a jornada de Victor Frankenstein, um jovem obcecado pelas ciências e filosofia natural, que amargurado pela morte de sua mãe, decide em pesquisas profundas, buscar o princípio da vida, observando a anatomia humana e recolhendo partes do mesmo para criar uma nova criatura, talvez desejoso de algum dia trazer o objeto de sua obsessão de volta a vida.

É possível que aqueles a quem amamos e vemos partir voltem a vida?  A resposta de Shelley é muito simples e por isso que mexe tanto com o leitor.

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Mary Shelley recorreu a uma das versões da figura mitológica de Prometeu. Nessa, de Ovídio, Prometeu cria um homem do barro e de partes de animais, concedendo-lhe a vida a partir da centelha de fogo da carruagem do sol. O intuito da escritora é revelar e criticar os perigos da aquisição do conhecimento desmedido e incontrolável de indivíduos que permitem que os saberes científicos sejam maiores do que eles mesmos.

A obstinação de Victor torna-se desastrosa a partir do instante em que sua consciência percebe que o saber era demasiado horrendo e se a criação partisse realmente desses experimentos macabros só trariam miséria e sofrimento ao seu mundo:

“Quem poderá conceber os horrores de minha labuta secreta enquanto estava imerso na profana umidade da tumba ou torturava um animal vivo para animar o barro inanimado?” (pg 72)

E a partir dessa premissa do barro, assim também citado no Gênesis que a narrativa mostra as consequências da criação do homem. Como essa criatura seria moldada no nosso mundo? Como ela poderia adaptar-se e se tornar parte integrante da sociedade?

A Criatura, chamada constantemente de “coisa”, “demônio”, concebida sem que ninguém pudesse ampará-la, abandonada em um mundo que não estava pronto para acolhê-la, vai de encontro a figura de Victor. A dualidade entre criador e criatura e a jornada de ambos será o resultado de suas ambições e anseios de ser amado e aceito no mundo. Victor fora um personagem muito querido por seus amigos e parentes, mas o sentimento não foi o bastante para satisfazê-lo.

Já a Criatura, é uma voz solitária que adquire sentimentos ternos, virtudes e conhecimentos fundamentados na observação do comportamento humano. Quando as ações humanas tornam-se mesquinhas e violentas, percebe-se que a Criatura em um ato de rebeldia e de ódio reflete a mesma conduta:

“- Como posso persuadi-lo? […] Creia-me, Frankenstein, fui benevolente; minha alma ardeu de amor pela humanidade; mas não estou só, miseravelmente só? Você, meu criador, me abomina; que esperanças posso ter de seus semelhantes, que nada me devem? […] Se a maioria da humanidade soubesse de minha existência, faria como você. […] Então não deveria detestar quem me abomina?” (pg 114)

O “Adão” de Mary Shelley é apenas um ser que deseja miseravelmente ser amado pelo seu criador, assim como Deus, amou a sua criação.

“Porém, onde estavam meus amigos e relações? Nenhum pai velara pelos meus dias de infância […] toda a minha vida pregressa se mostrava então como uma mancha, uma lacuna cega em que não distinguia nada. […] Não tinha visto ser algum que se parecesse comigo ou que pretendesse  qualquer comunicação. O que eu era?” (pg 132)

A centelha de fogo de Prometeu que propagou a criação e descendência humana, aqui converte-se em solidão, angústia, vingança e miséria.

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Jan Cossiers – Prometheus Carrying Fire

E nesse ímpeto de amar e ser amado é que o caos da vingança e do ódio entre os dois personagens serão fundamentalmente decisivos ao final da narrativa.

Um clássico imperdível e um divisor de águas nas nossas concepções de vida e morte.

“Busque felicidade na tranquilidade e evite a ambição, mesmo que seja com o inocente desejo de distinguir-se nas ciências e descobertas. Eu mesmo fui destruído nessas esperanças…” (Victor,pg 222)

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A edição de luxo da Darkside Books de Frankenstein é primorosa. Acabamento, tradução, ilustrações perfeitas. Além de vários textos de apoio e com uma coletânea de Contos sobre a Imortalidade.

Livro: Frankenstein, ou o Prometeu Moderno

Autor: Mary Shelley

Editora: Dark Side

Sinopse: Duzentos anos após sua criação, Frankenstein continua vivo – e mais atual do que nunca. Conheça a história original, com toda a sensibilidade e o terror que o cinema nunca conseguiu mostrar. Um cientista obcecado que desafia as leis da natureza e põe em risco a vida daqueles que ama. Uma criatura quase humana que deseja ser um de nós, mas só encontra medo, ódio e morte pelo caminho. A obra-prima de Mary Shelley que deu origem ao terror moderno está de volta, numa edição monstruosa como só a DarkSide Books poderia lançar: capa dura, tradução primorosa, ilustrações inéditas do artista brasileiro Pedro Franz, além de quatro contos extras que versam sobre o mesmo tema do romance. Impresso em duas cores: preto e sangue. Um livro que todos deveriam ler e reler ao longo da vida. A edição definitiva para se guardar para sempre.

Frankenstein é um dos primeiros títulos da coleção Medo Clássico da DarkSide Books, sempre com texto integral, extras, notas e ilustrações exclusivas de renomados artistas brasileiros, em um projeto feito de fã para fã por quem ama e reverencia os grandes mestres da escuridão.

Livros · Projetos

O Livro da Literatura #ProjetolendoClássicos

“Um clássico é um livro que nunca terminou de dizer aquilo que tinha para dizer.” (Ítalo Calvino)

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Por Agnes Cássia

Adquiri recentemente “O Livro da Literatura” da editora GloboLivros com o intuito de criar o #ProjetolendoClássicos. O projeto tem como objetivo conhecer mais sobre o cânone literário e também desvendar os mistérios de cada época dos livros publicados e o porquê de sua atemporalidade.

 

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“O Livro da Literatura” é um compêndio com a reunião dos principais Clássicos partindo da Antiguidade (Hérois e Lendas) até a Contemporaneidade.

Para cada respectiva época, os críticos dissertam uma análise acerca dos livros, inserindo um resumo detalhado da obra, contexto histórico, trechos relevantes, indicação de leituras que remetam ao tema do livro e etc.

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Capítulo sobre ” Édipo Rei”
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Capítulo sobre ” Édipo Rei”

“Alguns livros nos deixam livres e alguns livros nos tornam livres.” (Ralph Waldo Emerson)

Dos livros citados e analisados, o blog já têm as seguintes resenhas:

Édipo Rei – Sófocles

Orgulho e Preconceito – Jane Austen

Jane Eyre – Charlotte Brontë

O Morro dos Ventos Uivantes – Emily Brontë

Durante o projeto, pretendo ler os seguintes clássicos:

Ilíada – Homero

Beowulf

As mil e uma noites

A divina comédia – Dante Alighieri

Dom Quixote – Cervantes

Cândido ou o otimismo – Voltaire

Fausto – Goethe

Contos Maravilhosos – Irmãos Grimm

Frankenstein – Mary Shelley

Os três mosqueteiros – Alexandre Dumas

Moby Dick – Herman Melville

Madame Bovary (Releitura) – Gustave Flaubert

Os miseráveis – Victor Hugo

Alice no país das maravilhas – Lewis Carroll

Crime e Castigo – Fiodor Dostoièvski

Guerra e Paz – Tolstói

Middlemarch – George Elliot

Tess of the d’Urbervilles – Hardy

O retrato de Dorian Grey – Oscar Wilde

Drácula – Bram Stoker

Coração das trevas –  Joseph Conrad

 Livro do desassossego – Fernando Pessoa

Lolita – Nabokov

Grande Sertão Veredas – Guimarães Rosa

Cem anos de solidão – Marquez

Paixão Segundo G.H – Clarice Lispector

O velho e o mar – Hemingway

Ensaio sobre a cegueira – Saramago

É nítido que a lista que o livro oferece não abarca todos os clássicos da Literatura Universal, apenas os considerados mais relevantes para os críticos que o escolheram. Ainda sim, outros títulos serão acrescentados no decorrer do projeto.

Por mais desafiadores que os clássicos sejam, acredito que seja imprescindível a qualquer ser humano a leitura.

Ítalo Calvino no livro “Por que ler clássicos” define 14 situações explicando o porquê de lê-los, e também comenta sobre a importância do estudo do contexto histórico para  o conhecimento da humanidade, pois sejam das ciências do corpo, como da alma, a literatura foi marcante para cada século.

Finalizo com um trecho do livro “Por que ler os Clássicos”:

“Dizem-se clássicos aqueles livros que constituem uma riqueza para quem os tenha lido e amado; mas constituem uma riqueza não menor para quem se reserva a sorte de lê-los pela primeira vez nas melhores condições para apreciá-los.”

 E vocês? Já definiram quais clássicos são indispensáveis? Gostam de ler clássicos?

 

Autor: Vários autores

Ano: Edição: 1ª (1 de fevereiro de 2016)

Editora: Globo

Sinopse: O mais novo volume da coleção As grandes ideias de todos os tempos é dedicado ao estudo das grandes obras e autores da literatura mundial. O livro da literatura é uma viagem pelas grandes obras da humanidade, desde a Ilíada à Paixão Segundo G. H., e explora os romances, os contos e as poesias mais importantes de cada época.
A edição inclui alguns dos principais escritores brasileiros, como Machado de Assis, Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade, Graciliano Ramos e Clarice Lispector.